Abertura do Vivo Rio Pro em Saquarema Atrai Público com Vila dos Patrocinadores

Abertura do Vivo Rio Pro em Saquarema Atrai Público com Vila dos Patrocinadores

O aguardado Vivo Rio Pro apresentado por Corona, uma das etapas mais importantes do Championship Tour da World Surf League (WSL), abriu a sua Vila dos Patrocinadores na praia de Itaúna em Saquarema, no último sábado, dia 22 de junho de 2024. A cerimônia de abertura, que contou com a emocionante execução do Hino Nacional pelo Grêmio Recreativo e Escola de Samba Unidos do Tigre de Saquarema, marcou o pontapé inicial das atividades.

Apesar do adiamento da competição devido às pequenas ondas, a abertura da Vila dos Patrocinadores não deixou a desejar. O espaço trouxe uma série de atrações para os visitantes, desde exposições de marcas de surf e moda até shows ao vivo e atividades interativas. Tudo começou às 7h30 da manhã, sob um céu claro e promissor, para alegria dos turistas, moradores locais, atletas e fãs de surf que se reuniram na praia.

Renato Hickel, diretor técnico e vice-comissário da WSL, comentou sobre a decisão de adiar a competição logo na abertura. “Infelizmente, as ondas estavam com altura entre 1 a 2 pés, o que não é o ideal para o início da competição. No entanto, as condições estavam limpas, sugerindo que logo teremos melhores oportunidades para competirmos”, explicou.

Uma nova chamada foi feita para o domingo, dia 23 de junho, às 7h15 da manhã, com a expectativa de iniciar as baterias às 7h35. Enquanto isso, alguns surfistas decidiram aproveitar as ondas pequenas para praticar. Entre eles, estava o atual campeão do Vivo Rio Pro, Yago Dora. Dora, que celebrou sua primeira vitória na carreira e a primeira nota 10 perfeita no CT no ano passado, mostrou entusiasmo em voltar à Saquarema.

Yago Dora guarda um carinho especial por Saquarema, local onde detém o recorde de maior número de baterias disputadas desde 2017, vencendo 16 das 22 baterias que competiu. “Este lugar tem uma energia única. Defender meu título aqui é mais do que especial. Espero que as condições melhorem para que possamos ter um grande espetáculo de surf”, disse Dora, visivelmente emocionado.

A estrutura montada na praia inclui uma grande variedade de estandes de patrocinadores, onde visitantes podem conhecer os novos produtos e serviços relacionados ao universo do surf. Além disso, há espaços dedicados à alimentação, com uma gama de opções que vai desde comida saudável até delícias típicas da região.

Para garantir um entretenimento completo, a programação também conta com apresentações musicais. Artistas locais e bandas de renome nacional se apresentarão ao longo do evento, trazendo ainda mais vida à Vila dos Patrocinadores.

A importância desse evento vai além das competições de surf. Ele representa uma grande oportunidade para a economia local, impulsionando o turismo e gerando empregos temporários. A presença de turistas de diversas partes do mundo fortalece a visibilidade de Saquarema como um dos principais destinos de surf do Brasil.

Além das atividades recreativas e comerciais, a gestão da WSL promove iniciativas de conscientização ambiental. A organização tem firmes compromissos com a preservação do meio ambiente, distribuindo material informativo e disponibilizando pontos de coleta seletiva pela praia. Essas ações visam minimizar o impacto ambiental do evento, incentivando a prática do surf sustentável.

Embora as condições do mar ainda não estejam completamente favoráveis, a expectativa é alta. A previsão meteorológica indica uma melhora significativa nas ondas ao longo da semana, prometendo momentos emocionantes para os competidores e para o público. “Estamos confiantes de que logo veremos ondas grandes e ótimas performances dos surfistas”, completou Hickel.

Os entusiastas do surf que não puderem comparecer ao evento têm a opção de acompanhar tudo ao vivo pelas transmissões do canal Sportv e pelo site WorldSurfLeague.com. A cobertura inclui narrações, análises de especialistas e entrevistas exclusivas com os atletas, proporcionando uma experiência imersiva mesmo à distância.

Com uma história rica e uma tradição forte no mundo do surf, Saquarema mais uma vez se prepara para ser palco de momentos inesquecíveis. O Vivo Rio Pro é mais do que uma simples competição; é uma celebração da cultura do surf e de tudo o que envolve esse estilo de vida. As próximas horas e dias prometem ser recheados de emoção, desafio e, certamente, de muito surf de alta qualidade.

15 Comments

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    ITALO LOPES

    junho 24, 2024 AT 14:53

    A onda tá tão pequena que até o caranguejo tá com medo de sair da toca. Eles ainda vão deixar o surf acontecer ou vão ficar esperando o mar decidir o que quer ser hoje?

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    judith livia

    junho 26, 2024 AT 04:10

    Se a onda não quer brincar, então que a gente brinque com o que tem. A Vila dos Patrocinadores tá cheia de vida, música, comida boa e gente que ama o mar. O surf não é só onda grande, é atitude. E aqui, a atitude tá 100%.

    Quem pensa que surf é só competição tá enganado. É cultura. É comunidade. É o povo de Saquarema acordando às 5 da manhã pra limpar a praia antes do sol nascer. É o menino de 10 anos que ainda não tem prancha mas já sabe o nome de todos os campeões.

    Yago Dora tá certo: esse lugar tem energia. Não é só a maré, é a gente. É o cheiro de sal, é o som da escola de samba, é o vendedor de caldo de cana que te entrega o copo com um sorriso de quem sabe que o dia vai ser bom, mesmo que as ondas não queiram.

    Adiar a competição não é fracasso. É respeito. Respeito ao mar, aos atletas, à natureza. Se a natureza não está pronta, a gente não força. O surf não é sobre vencer a qualquer custo. É sobre saber quando esperar.

    E olha, eu não sou de ficar esperando nada. Mas aqui? Aqui eu acho que vale a pena. Porque Saquarema não é só um lugar. É um sentimento. E esse sentimento não se mede em pés de onda. Se mede em corações batendo junto.

    Se você veio só pra ver o Yago Dora fazer 10, você perdeu o ponto. O ponto tá no garoto que tá aprendendo a se levantar, no pai que tá segurando a prancha do filho, na velhinha que tá vendendo pão de queijo e gritando ‘vai, garoto!’ como se fosse o último dia da sua vida.

    Isso aqui é o que o surf deveria ser. Não um show de elite. Um abraço coletivo. E se as ondas não vierem hoje, elas virão amanhã. Mas essa energia? Essa energia já tá aqui. E não vai embora.

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    Camila Casemiro

    junho 27, 2024 AT 23:55

    Adorei ver a escola de samba tocando o hino! 😊 Tudo isso aqui é tão lindo, mesmo com as ondas pequenas... o espírito tá gigante! 🙌

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    Pedro Rocha

    junho 29, 2024 AT 21:38

    Onça morta, mas o show continua.

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    Fernanda Cussolin

    julho 1, 2024 AT 08:52

    É inspirador ver como o evento transcende a competição e se torna um verdadeiro ponto de encontro cultural. A dedicação da WSL à sustentabilidade e ao fortalecimento da economia local demonstra um compromisso autêntico com o futuro do esporte.

    As iniciativas de coleta seletiva e educação ambiental são modelos que deveriam ser replicados em todas as etapas do Championship Tour. O surf, por sua natureza, é intrinsecamente ligado ao oceano - e protegê-lo não é uma opção, é uma obrigação.

    A presença de artistas locais e a valorização da culinária regional também contribuem para uma experiência mais rica e autêntica para os visitantes. Isso não é marketing. É respeito.

    Que os próximos dias tragam ondas fortes, mas que nunca se esqueçam: o verdadeiro legado desse evento está na forma como ele une pessoas, preserva tradições e inspira novas gerações a cuidar do planeta.

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    Joseph Leonardo

    julho 3, 2024 AT 07:32

    ...o mar... não... quer... brincar... hoje... e... aí?... o que... a... gente... faz... agora?... será... que... alguém... pensou... nisso... antes... de... montar... toda... essa... estrutura?... porque... eu... não... vi... ninguém... falando... disso... na... coletiva... e... agora... tá... tudo... tão...... silencioso... e...... vazio... de... onda...

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    Matheus Fedato

    julho 4, 2024 AT 19:05

    A organização do Vivo Rio Pro demonstra excelência operacional ao priorizar a segurança e a qualidade da competição, mesmo diante de condições meteorológicas desfavoráveis. A decisão de adiar as baterias é tecnicamente justificável e alinhada aos protocolos da WSL.

    Além disso, a integração da cultura local - como a apresentação da escola de samba - e as iniciativas de sustentabilidade reforçam o compromisso com a comunidade e o meio ambiente. Esses elementos são fundamentais para a legitimidade e a longevidade de eventos esportivos de alto nível.

    Recomendo que os espectadores aproveitem integralmente a Vila dos Patrocinadores, pois ela oferece uma experiência imersiva que vai muito além das ondas.

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    Diego Gomes

    julho 5, 2024 AT 17:54

    Essa é a alma do Brasil em ação: samba, mar, prancha, pão de queijo, e um povo que não desiste. Saquarema não é só um lugar onde o surf acontece - é onde o surf se torna poesia. O hino nacional cantado por uma escola de samba? Isso não é marketing. Isso é identidade. E ninguém no mundo faz isso como a gente.

    Se as ondas estão pequenas, então que a gente cante mais alto. Que a gente beba mais caldo de cana. Que a gente abrace mais os garotos que estão aprendendo. Porque o surf não nasce nas ondas grandes - nasce no coração de quem ama o mar, mesmo quando ele não corresponde.

    Isso aqui é o que o mundo deveria ver. Não só o Yago Dora fazendo 10. Mas o vendedor ambulante que chama o garoto de ‘campeão’ mesmo sem prancha. Isso é o Brasil. E isso é o que o surf realmente é.

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    Allan Da leste

    julho 6, 2024 AT 15:34

    Como é possível que alguém ainda pense que esse evento é apenas sobre surf? É uma farsa comercial disfarçada de esporte. Toda essa estrutura, esses patrocinadores, esses shows - tudo isso é um circo. E os surfistas? São peões. Eles não estão aqui para competir. Estão aqui para serem usados como figurantes numa propaganda da Corona.

    Yago Dora? Um ícone? Talvez. Mas ele também é o rosto de uma máquina que transforma tradição em produto. E aí, quando a onda não vem? Aí a WSL finge que tá tudo bem. Que é respeito. Mas não é. É falta de coragem. Eles deveriam ter cancelado. Em vez disso, encheram a praia de stands de cerveja e camiseta de surf. Isso não é cultura. É capitalismo disfarçado de esporte.

    Se vocês querem realmente preservar o surf, parem de vender ele. Deixem os garotos surfarem sem patrocínio. Deixem as ondas serem livres. Não precisam de hino, de escola de samba, de pão de queijo. Precisam de mar. E mar não se compra. Nem se aluga. Nem se patrocina.

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    Joseph Sheely

    julho 8, 2024 AT 00:48

    Se a onda não veio hoje, o espírito veio. E isso é o que realmente importa.

    Olha, eu já fui surfista. Não era bom. Mas amava. E o que me fez continuar não foi a onda perfeita. Foi o cara que me deu uma prancha velha, o povo que gritava ‘vai, mano!’ mesmo quando eu caía, o pão de queijo da dona Maria, o sol que me queimava e a gente que se encontrava só pra sentir o mar.

    Esse evento? É isso. É o espírito. E se o mar tá calmo hoje, amanhã ele vai gritar. E quando ele gritar, vai ter gente pronta. Porque aqui, a gente não espera o mar. A gente se prepara pra ele. E isso? Isso é mais forte que qualquer onda.

    Então, quem tá aqui? Vem. Quem tá longe? Sintoniza. Porque o que está acontecendo em Saquarema? É o coração do surf. E ele tá batendo. Forte.

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    Carmen Lúcia Ditzel

    julho 8, 2024 AT 03:36

    Essa energia que tá rolando em Saquarema é pura magia! 🌊💖 Acho que o mar tá só dando um tempo pra todo mundo se conectar de verdade. O hino da escola de samba me fez chorar, sério. E o Yago Dora? Que coração! ❤️

    Se você tá lendo isso e não tá aqui, tá perdendo o melhor da vida: o encontro com a gente, com o mar, com a alma. Vem, vem! O pão de queijo tá quentinho e a onda vai chegar!

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    Willian WCS

    julho 8, 2024 AT 12:03

    As condições atuais não invalidam o evento - pelo contrário, revelam a maturidade da organização. A WSL está agindo com responsabilidade técnica e ambiental. Muitos eventos esportivos ignoram isso e acabam causando mais danos do que benefícios.

    Além disso, a integração da cultura local é um modelo de inclusão. A presença da escola de samba, a valorização da gastronomia regional e as ações de sustentabilidade demonstram que o surf pode ser, sim, um vetor de desenvolvimento social e ambiental.

    As ondas virão. E quando vierem, será com mais significado, porque a base já foi construída. Não apenas com pranchas, mas com respeito.

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    Bruno Brito Silva

    julho 9, 2024 AT 01:45

    É imperativo reconhecer que a postura institucional da WSL, ao optar pela suspensão temporária das competições em virtude das condições oceanográficas subótimas, representa um paradigma de responsabilidade ética e científica. A preservação da integridade esportiva exige submissão às variáveis naturais, e não sua instrumentalização.

    Ademais, a sinergia entre a cultura afro-brasileira, expressa na performance da Escola de Samba Unidos do Tigre, e a prática esportiva contemporânea, configura um caso de estudo singular na história do esporte global. A integração da comunidade local como protagonista - e não como cenário - é um avanço civilizatório que merece ser replicado.

    Concluo, portanto, que a verdadeira vitória não reside na conquista de ondas, mas na construção de um ecossistema sustentável, culturalmente enraizado e eticamente coerente.

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    Luciano Hejlesen

    julho 9, 2024 AT 09:50

    Yago Dora tá no modo ‘sacola de mar’ agora - 16 vitórias em Saquarema? Isso é um DOMÍNIO. Ele tá no modo ‘tão familiar que o mar já sabe o nome dele’. 🤯

    Quando as ondas estão baixas, o CT vira um lab de técnica. O cara tá treinando micro-movimentos, ajustando o footwork, fazendo drop-ins perfeitos em 1 pé de onda. Isso é elite. Isso é o que separa o campeão do competidor.

    E a Vila? Tá em full mode: patrocínio + cultura + sustentabilidade + food truck + live music. É o surf 5.0. Não é mais só ‘surfista entra no mar’. É um ecossistema. E o mar? Ele tá só fazendo um break. O show tá rolando mesmo sem ele.

    Se o mar não vier, o espírito tá aqui. E o espírito? Ele não precisa de onda. Ele precisa de gente. E aqui, tem gente de sobra.

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    Allan Da leste

    julho 9, 2024 AT 21:51

    Se vocês acham que esse é um evento ‘espiritual’, então por que a Corona tá em todos os cantos? Por que os stands de cerveja são os únicos que não têm fila? Por que ninguém fala que o surf virou um produto de consumo? O mar não precisa de patrocínio. Ele precisa de silêncio. E vocês? Vocês precisam de um banho de realidade.

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