Débora Bloch: uma trajetória marcada por reinvenção
Quando se fala em atuação na TV brasileira, poucos nomes vêm à mente tão rápido quanto Débora Bloch. Mineira de Belo Horizonte, nascida em 1963, ela transitou de mocinhas delicadas a mulheres complexas e, agora, se aventura de vez no terreno das grandes vilãs. O anúncio de que Débora será a nova Odete Roitman na regravação da novela Vale Tudo mexeu com o público e a mídia. Não à toa: reviver uma personagem que marcou os anos 80, na pele de Beatriz Segall, é tarefa para poucos.
Débora começou jovem, mas não demorou muito para colecionar prêmios. Em 1984, logo no início da carreira, brilhou em *Noites de Sertão*, trabalho que lhe rendeu o troféu de melhor atriz tanto no Festival de Brasília quanto no de Cartagena. O reconhecimento abriu portas para desafios maiores, em novelas e filmes marcantes, como *Caminho das Índias* (2009), onde viveu um dos papéis centrais da trama de Glória Perez. Ela também traz para a bagagem projetos menos convencionais, como a direção da série *Diário de um Confinado* em 2020, mostrando que não se limita ao trabalho diante das câmeras.
Odete Roitman: mito, mistério e nova roupagem
Agora, a missão é encarnar Odete Roitman, nome que virou sinônimo de vilania bem feita. Muita gente ainda se lembra do frisson em torno de sua morte misteriosa, debatida no botequim da esquina, entre parentes e até na imprensa. O "Quem matou Odete Roitman?" não era só uma pergunta da novela; virou bordão nacional, ultrapassando barreiras da ficção. Recriar essa personagem é como mexer em vespeiro, mas Débora Bloch não parece intimidada — pelo contrário, compartilhou teasers misteriosos nas redes e atiçou a curiosidade dos fãs saudosistas e dos novatos apaixonados por novelas.
A produção da nova Vale Tudo chega cercada de expectativas. O papel de Odete exige construção detalhada: ela não é má apenas porque sim — seu modo de agir, as frases cortantes, e a inteligência na manipulação dos rivais fazem dela complexa, e não um clichê. Débora traz esse histórico de nuances, de quem já foi mãe dedicada em um momento e, em outro, sensação de humor ácido em *Separação?!* (2011). Os prêmios e indicações, como o Contigo!, provam que seu talento é versátil.
Por trás dos holofotes, a atriz também viveu fases importantes de sua vida pessoal, como o casamento com o modelo francês Olivier Anquier, com quem tem dois filhos. Agora, com mais de quatro décadas de trajetória, experimenta talvez seu maior desafio: devolver a Odete Roitman o lugar merecido na cultura pop nacional, com sua assinatura própria e atual.
Fãs já especulam como serão as novas cenas icônicas, as frases de efeito e até os desfechos — vai ser impossível não comparar, torcer e debater cada escolha de Débora Bloch no papel dessa vilã eterna da televisão brasileira.
Renan Zortéa
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