Dolunay chega ao Globoplay e ao canal Globoplay Novelas com 17 episódios e novos capítulos às segundas

Dolunay chega ao Globoplay e ao canal Globoplay Novelas com 17 episódios e novos capítulos às segundas

Estreia e cronograma no Brasil

Dolunay, a comédia romântica turca que colocou Can Yaman e Özge Gürel no radar do público internacional, desembarcou no Globoplay com status de aposta certeira. A plataforma liberou 17 episódios de cara e programou a chegada de novos capítulos todas as segundas-feiras, com os últimos previstos para 29 de setembro. Além do catálogo sob demanda, a produção também entra na grade do canal Globoplay Novelas, espaço que reúne maratonas e sessões temáticas para quem prefere assistir em fluxo contínuo.

Para o público brasileiro, a série chega em formato reeditado, com capítulos mais curtos e ritmo de streaming — solução comum quando novelas turcas, originalmente exibidas em episódios longos na TV aberta, ganham nova vida em plataformas. O objetivo é simples: facilitar a maratona sem perder a essência do enredo, que mistura humor, romance e dilemas familiares com a paisagem de Istambul como cenário recorrente.

No pacote, o Globoplay reforça uma estratégia que vem amadurecendo nos últimos dois anos: ampliar o acervo internacional com séries turcas de forte apelo popular e fazer estreias em janelas concentradas, reduzindo a espera do público entre blocos de episódios. Para quem gosta de consumir rápido, o cronograma fechado até o fim do mês dá previsibilidade e mantém a conversa em alta nas redes.

Do contrato de chef à química que vira romance

A trama começa com Nazli (Özge Gürel), jovem estudante de gastronomia que divide o tempo entre as aulas e o trabalho em um restaurante de bairro. A rotina muda quando ela consegue um bico como chef particular na casa de Ferit (Can Yaman), empresário bem-sucedido, metódico e avesso a surpresas. O acerto é profissional, com regras claras e horários rígidos, mas a convivência diária abre brechas para olhares, confidências e férias forçadas da vida controlada de ambos.

O ponto de virada vem com uma tragédia familiar: Ferit assume a guarda do sobrinho, Bulut, e se vê numa disputa com Demet, tia do garoto e sua principal antagonista. Para fortalecer o argumento de um lar estável diante da Justiça e conter manobras da rival, Ferit e Nazli topam um acordo inusitado: fingir um relacionamento. O plano nasceu da urgência, mas a intimidade forjada pela rotina com Bulut e a cozinha como espaço de afeto vira combustível para sentimentos que já estavam ali, meio escondidos.

O círculo de amigos dos protagonistas funciona como termômetro das idas e vindas: há quem torça pelo casal, há quem coloque lenha na fogueira com conselhos desastrados ou segundas intenções. Entre jantares, reuniões de trabalho e cenas que alternam ternura e atrito, o roteiro aproveita o clichê do namoro de conveniência para empilhar pequenos conflitos, testes de confiança e aquela pergunta clássica: quando a encenação deixa de ser encenação?

Can Yaman e Özge Gürel já tinham testado a química em “Sr. Errado (Mr. Wrong)”, também disponível no Globoplay, e repetem a parceria aqui num tom menos farsesco e mais emocional. A sintonia entre os dois sustenta tanto as saídas cômicas — fruto do choque entre a disciplina dele e o impulso criativo dela — quanto os momentos mais densos ligados à guarda de Bulut e às disputas corporativas que cercam Ferit.

Originalmente exibida na Turquia em 2017, em TV aberta, a série chega ao Brasil num momento em que o público já está familiarizado com o desempenho das produções do país. No próprio Globoplay, o catálogo inclui outros títulos com protagonismo de Yaman, como “El Turco”, e uma leva de dramas populares que ajudaram a consolidar a “onda turca” por aqui: “Ramo: Entre o Amor e o Poder”, “Marasli: O Protetor”, “O Último Verão”, “Amor e Honra”, “Mãe”, “Hercai: Amor e Vingança” e “A Sonhadora”. A repetição de temas — amores improváveis, dilemas morais, famílias em guerra — não cansa porque cada série repagina o conflito com cenário e tempero próprios.

Em Dolunay, o tempero é literal. Vários encontros e desencontros passam pela cozinha: pratos que quebram o gelo, receitas que viram recados, refeições que aproximam adulto e criança numa casa que tenta reencontrar o equilíbrio. O contraste entre a disciplina impecável do empresário e a intuição culinária da estudante funciona como metáfora do próprio romance: ele busca controle; ela, liberdade. A cidade, filmada entre apartamentos com vista para o Bósforo e ruas movimentadas, completa o quadro com a estética glamourosa que o público brasileiro já associou às novelas turcas.

Se você está escolhendo o próximo drama para maratonar, vale saber o que a produção oferece logo de saída:

  • Química pronta: a dupla de protagonistas já testada em outra série acelera a conexão com o público.
  • Ritmo de streaming: capítulos mais curtos e cronograma semanal definido, ideal para ver sem perder o fio.
  • Trama com ganchos clássicos: namoro de conveniência, disputa de guarda e jogos de poder corporativo.
  • Cenários e culinária como personagens: Istambul e a cozinha ajudam a mover a história.

Para quem prefere ver em modo “linear”, o canal Globoplay Novelas oferece a experiência de ligar e assistir, com blocos temáticos e maratonas que facilitam entrar na história sem ficar escolhendo episódio. Já no sob demanda, a janela de lançamentos às segundas mantém a conversa aquecida entre fãs que acompanham no mesmo ritmo e evitam spoilers. É um meio-termo entre soltar tudo de uma vez e pingar um episódio por semana.

Sem spoilers, dá para antecipar o tom dos próximos capítulos: Demet não vai facilitar a vida do casal, o ambiente corporativo de Ferit tende a contaminar o íntimo, e a relação com Bulut segue como bússola emocional — é ele quem, muitas vezes, desarma os adultos e aponta o que é essencial. Entre verdades mal contadas, ciúmes e pressões externas, o roteiro aposta em pequenas viradas que deixam a sensação de “só mais um episódio”.

A chegada de Dolunay também diz muito sobre o momento do streaming no Brasil. As plataformas testam pacotes regionais fortes — turcos, coreanos, espanhóis — enquanto ajustam a oferta local. No caso do Globoplay, a expansão do catálogo internacional convive com a força das novelas brasileiras e dos canais ao vivo, o que cria um ecossistema em que o usuário pode alternar entre o conforto do familiar e a curiosidade pelo novo sem sair do aplicativo.

Seja pela dupla de protagonistas, pela trama de guarda que dá peso à comédia romântica ou pelo cartão-postal de Istambul, Dolunay chega com ingredientes suficientes para agradar a quem já curte novelas turcas e também a quem quer experimentar o formato. Com 17 episódios iniciais, lançamentos semanais e presença no canal de novelas da casa, a série tem a plataforma e a vitrine certas para ganhar boca a boca rápido.

18 Comments

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    Renan Zortéa

    setembro 6, 2025 AT 06:50
    Essa série é um abraço quente pra alma. A cozinha como espaço de cura? Perfeito. E a química entre os dois é tipo aquele café que você toma sem pensar e já quer mais. Istambul tá linda, mas o verdadeiro cenário é o jeito que eles se olham quando acham que ninguém vê.

    Se você tá cansado de histórias que só gritam, essa aqui sussurra na hora certa.
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    Mayara Sueza

    setembro 7, 2025 AT 16:06
    mano eu comecei a ver ontem e ja to no episodio 12 nao consigo parar tipo tipo tipo
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    irisvan rocha

    setembro 8, 2025 AT 11:58
    Mais uma novela turca pra encher o Globoplay de lixo romantizado. Cadê o realismo? Cadê o drama brasileiro de verdade?
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    Roberto Compassi

    setembro 10, 2025 AT 07:39
    Eles fingem namoro. O algoritmo fingiu que você quer isso.
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    Bruno Gomes

    setembro 11, 2025 AT 03:04
    Se você nunca viu uma série turca, começa por aqui. Não é só romance, é cultura. A comida, os gestos, o jeito de falar com a família… tudo é diferente e lindo. E Can Yaman? Ele é o tipo de ator que faz você esquecer que tá assistindo TV.
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    Narjaya Speed

    setembro 11, 2025 AT 18:30
    Eu fiquei tão emocionada com a cena em que Nazli prepara o kofte pra Bulut que chorei. Não é só um prato, é um gesto de amor que ele nunca teve. E o jeito que Ferit olha pra ela depois… tá tudo dito. A série não grita, ela respira. E isso é raro. Eu senti cada silêncio entre os diálogos como se fosse parte da trilha sonora.
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    Crislane Alves

    setembro 11, 2025 AT 18:35
    A narrativa apresenta uma estrutura narratológica hiperconstruída que instrumentaliza o clichê do "namoro de conveniência" como um mecanismo de alienação simbólica, desviando o foco das estruturas patriarcais subjacentes ao modelo familiar turco contemporâneo. A culinária, enquanto dispositivo simbólico, opera como uma superestrutura ideológica que naturaliza a submissão feminina sob o disfarce da afetividade.
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    Jussara Cristina

    setembro 13, 2025 AT 15:12
    Essa série é um presente 🥹❤️ Se você tá precisando de um pouco de doçura sem ser piegas, é isso aqui. A Nazli é a personagem que toda gente quer ser e o Ferit é o tipo de homem que toda gente quer ter… mas na vida real, né? 😅
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    Mari Lima

    setembro 14, 2025 AT 05:37
    Brasil tá virando colônia cultural turca? Primeiro Ramo, agora isso? Cadê as nossas histórias? Nossa cultura não é boa o suficiente?
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    Leonardo Amaral

    setembro 15, 2025 AT 23:14
    17 episódios de uma vez? Sério? Aí você pega e acaba em 2 dias. Depois fica tipo: e agora? O que eu faço? O mundo tá vazio. A série é viciante como pão com manteiga.
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    luana vieira

    setembro 16, 2025 AT 07:56
    Essa série reforça os estereótipos mais nocivos: mulher emocional, homem controlador, criança como instrumento de manipulação afetiva. É uma armadilha emocional disfarçada de romance.
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    Renata Paiva

    setembro 16, 2025 AT 16:01
    A representação da gastronomia como metáfora do conflito entre ordem e caos é, sem dúvida, um recurso literário de elevada sofisticação. Contudo, a estética visual de Istambul, embora impecável, contribui para uma exotização cultural que desloca o foco da narrativa para o consumo de paisagem, reduzindo os personagens a meros elementos decorativos de um cenário exótico.
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    Maria Eduarda Araújo

    setembro 16, 2025 AT 21:08
    A gente busca amor em lugares errados porque esquece que o mais simples é o mais profundo. Um prato feito com carinho, um silêncio compartilhado, um olhar que não precisa de palavras. Isso aqui não é novela. É lembrança.
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    Maria Vittória Leite Guedes Vargas

    setembro 16, 2025 AT 22:05
    Can Yaman é o rei da tevê 🤌🔥 E essa série é o melhor que ele já fez. Ponto. Nada a discutir. O resto é só fundo musical.
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    Alisson Villar Reyes

    setembro 17, 2025 AT 05:15
    Mais uma produção que vende sonho para quem não tem coragem de viver. Fingir um relacionamento pra ganhar uma guarda? Isso é manipulação disfarçada de amor. E o público adora. Porque é mais fácil acreditar em farsas do que enfrentar a realidade.
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    Leandro Viera

    setembro 17, 2025 AT 23:29
    Você acha que é só uma novela? Não. É um manifesto. O contraste entre o controle e a liberdade é a metáfora da crise da modernidade. Ele quer tudo planejado. Ela vive no caos. E o garoto? É o único que vê a verdade. Porque criança não mente. E o que a gente vê aqui é o colapso da racionalidade diante da emoção genuína.
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    jullyana pereira

    setembro 18, 2025 AT 07:01
    Já assisti 3x e ainda choro no episódio 8 🥲😭 A cozinha, o Bulut, o olhar dele quando ela põe o pão no forno… meu coração não aguenta. ❤️🔥
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    Renan Zortéa

    setembro 19, 2025 AT 14:39
    Você viu como o episódio 10 foi quando o Ferit esqueceu o horário da refeição e ela não falou nada? Só serviu. Ele viu. E não disse nada. Mas aquele silêncio… foi o momento em que tudo mudou. A gente não precisa de palavras pra entender o que sente.

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