Na noite de 25 de setembro, o Estadio Libertadores recebeu o segundo duelo das quartas de final da Copa Libertadores. Tanto o Estudiantes de La Plata quanto o Flamengo alinharam seus melhores jogadores em um esquema 4‑2‑3‑1, demonstrando a importância tática de cada posição.
O time argentino saiu com Fernando Muslera entre as traves, cercado por Roman Gómez, Santiago Núñez, Facundo Rodríguez e Santiago Arzamendia na defesa. No meio‑campo, Gastón Benedetti e Mikel Amondarain assumiram a responsabilidade defensiva, enquanto Tiago Palacios, Santiago Ascacibar e Cristian Medina avançaram para apoiar o atacante Guido Carrillo.
Do lado brasileiro, Agustín Rossi vestiu a camisa do Flamengo, com Guillermo Varela, Leo Ortiz, Leo Pereira e Alex Sandro formando a linha de fundo. Jorginho e Saul Niguez foram os volantes, e o trio ofensivo ficou a cargo de Gonzalo Plata, Giorgian De Arrascaeta e Samuel Dias Lino, dando sustentação ao atacante Pedro.
Lesões marcaram o elenco de ambos os lados: Estudiantes ficou sem Joaquín Tobio Burgos e Leandro González Pirez, enquanto o Flamengo perdeu Erick Pulgar e Michael para o departamento médico.
O ritmo da partida foi intenso desde o início, mas o primeiro grande lance chegou aos 45+ minutos, quando Gastón Benedetti converteu de pênalti, deixando o marcador 1 a 0 para o Estudiantes antes do intervalo. O gol trouxe esperança aos argentinos, que haviam encerrado a fase de grupos sem derrotas e mantinham uma sequência invicta de 11 jogos.
No segundo tempo, o Flamengo buscou o empate com força, mas encontrou a defesa platense bem postada. O saldo ficou empatado em 2 a 2 no agregado, já que o primeiro jogo havia terminado com vitória por 2 a 1 do brasileiro em território argentino.
Com o tempo regulamentar encerrado, a decisão foi para a série de pênaltis. O goleiro Agustín Rossi brilhou ao defender a cobrança de Santiago Ascacibar, garantindo a vantagem para o Rubro‑Negro. Na sequência, Jorginho, De Arrascaeta, Gonzalo Plata e Pedro converteram, enquanto o Estudiantes tropeçou em duas oportunidades.
Os técnicos ainda mexeram nas equipes: o Flamengo introduziu Danilo, Allan, Bruno Henrique e Luiz Araújo nos momentos finais, tentando mudar a dinâmica do jogo. A arbitragem ficou a cargo de Andrés Rojas, com apoio do VAR operado por Nicolás Gallo.
Com a vitória, o Flamengo garante vaga nas semifinais, enquanto o Estudiantes vê sua campanha ser interrompida de forma dramática, apesar da performance sólida ao longo da temporada. A partida ressalta a natureza imprevisível da competição sul‑americana, onde até um único pênalti pode definir o futuro de um clube na busca pelo título continental.