O Sport Club Corinthians Paulista vai protocolar um ofício oficial à Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para contestar a decisão do árbitro Rodrigo José Pereira de Lima, árbitro no empate em 1 a 1 contra o Sport Club Internacional no Beira‑Rio, em 2 de outubro de 2025.
O ponto central da reclamação é o pênalti marcado aos 50 minutos do segundo tempo, após intervenção do VAR conduzido por Gilberto Rodrigues Castro Junior, assistente de vídeo. O lance envolveu o zagueiro Cacá e o volante Bruno Henrique, foi convertido por Carbonero e selou o empate que frustrou o Timão.
No sábado, 2 de outubro de 2025, o Corinthians x InternacionalBeira‑Rio, Porto Alegre parecia inclinado ao favoritismo corintiano. Até os 30 minutos do segundo tempo, o placar estava 1 a 0 para o Corinthians, mas a reação do Internacional trouxe pressão constante.
Quando o árbitro não apontou falta inicialmente, o VAR analisou três ângulos diferentes. Gilberto Rodrigues Castro Junior comentou ao microfone: “É muito claro que não houve falta, é uma disputa normal”. Porém, ao rever os clipes, o assistente de vídeo mudou de opinião e recomendou revisão, levando Rodrigo José Pereira de Lima a cobrar a penalidade máxima.
O técnico Dorival Júnior, treinador do Corinthians perdeu a paciência. Na saída de campo, recebeu o terceiro cartão amarelo, seguido de vermelho, e foi suspenso por duas rodadas. “Os árbitros deveriam sair presos”, gritou Dorival, ecoando a frustração do elenco.
Já o presidente Osmar Stabile, presidente do Corinthians, fez pronunciamento público: “Exigimos mais seriedade da arbitragem. Não podemos aceitar decisões que claramente prejudicam o clube”.
O comentarista de arbitragem da Globo, PC Oliveira, analisou o lance e concluiu que a intervenção do VAR foi crucial para corrigir um erro evidente. “O árbitro acertou ao marcar o pênalti depois da recomendação do sistema”, declarou.
Entretanto, a ESPN trouxe uma visão diferente, apontando que o Corinthians tem acumulado queixas semelhantes nas últimas partidas, sugerindo um padrão de descontentamento com a condução das partidas.
Com o empate, o Corinthians soma 30 pontos, permanecendo na 13ª colocação do Campeonato Brasileiro. É a terceira partida consecutiva sem vitória – depois da derrota para o Clube de Regatas do Flamengo e a derrota fora de casa contra o Sport Club do Recife.
O próximo compromisso será contra o Mirassol Futebol Clube na Neo Química Arena, sábado, 4 de outubro, às 21h (horário de Brasília). Depois, o Timão encara o Santos Futebol Clube fora de casa em 15 de outubro e recebe o Clube Atlético Mineiro em 18 de outubro.
Esta não é a primeira vez que o Corinthians recorre à CBF. Na derrota contra o Flamengo, o clube questionou a validade de um gol marcado após suposto toque de Gonzalo Plata. Na ocasião, o bandeirinha levantou a bandeira para o Flamengo, e o Timão alegou erro de interpretação.
Além disso, nos últimos meses, jogadores como o zagueiro Gustavo Henrique manifestaram publicamente que a arbitragem “estragou o jogo”. As críticas se intensificam à medida que o clube sente que decisões desfavoráveis comprometem sua luta por posições de classificação.
O documento será enviado à CBF ainda nesta semana. Segundo fontes do clube, o ofício traz detalhamento técnico do lance, gravações do VAR e depoimentos dos jogadores. O objetivo, segundo Dorival Júnior, é “garantir transparência e buscar corrigir falhas que afetam o resultado”.
A CBF ainda não se pronunciou oficialmente, mas historicamente tem aberto processos de revisão quando há demanda formal. Caso o pedido seja aceito, pode abrir precedentes para futuras revisões de decisões críticas.
O pênalti convertido manteve o empate e impediu que o Corinthians somasse os três pontos. Com 30 pontos, o time ficou na 13ª posição, distante da zona de classificação para a Libertadores.
Até o momento a CBF não anunciou penalidades. Caso a análise do ofício aponte erro grave, ele pode ser suspenso de partidas futuras ou receber treinamento adicional.
Stabile exige maior rigor nas decisões arbitrais e solicita que a CBF investigue possíveis padrões de favorecimento. Ele também quer que o órgão publique um posicionamento oficial sobre o caso.
Analistas como PC Oliveira acreditam que a revisão foi correta, pois os ângulos adicionais mostraram contato irregular. Já comentaristas da ESPN apontam que a inconsistência nas decisões pode minar a credibilidade do sistema.
Com Dorival Júnior suspenso, o auxiliar técnico deverá assumir o comando. O elenco precisará manter o foco defensivo e aproveitar a vantagem de jogar em casa para buscar os três pontos e deixar a zona de risco.
Barbara Sampaio
outubro 5, 2025 AT 20:33O lance do pênalti no fim do jogo foi um ponto crucial para o Timão, e vale a pena analisar todos os detalhes. Primeiro, o árbitro Rodrigo José Pereira de Lima pareceu indeciso antes de recorrer ao VAR, o que já indica uma situação tensa.
O VAR, conduzido por Gilberto Rodrigues Castro Junior, mostrou três ângulos diferentes, mas ainda assim a decisão final foi controversa.
Alguns pediram que o árbitro mantivesse a decisão original, alegando que o contato foi mínimo.
Outros defenderam a penalidade, apontando que o zagueiro Cacá teve um movimento que poderia ser considerado falta.
A interpretação do VAR mudou de opinião durante a revisão, algo que nunca deveria acontecer, pois o sistema deve ser objetivo.
É importante notar que o próprio assistente de vídeo inicialmente disse que não havia falta, mas depois mudou de parecer.
Essa mudança pode gerar dúvidas sobre a consistência dos processos de revisão.
Além disso, o impacto na tabela foi imediato: o Corinthian ficou com o empate e perdeu três pontos valiosos.
Com 30 pontos, continua na zona de risco da Libertadores, o que pressiona ainda mais a diretoria.
O presidente Osmar Stabile já manifestou a necessidade de maior seriedade na arbitragem.
Já o técnico Dorival Júnior, frustrado, recebeu o terceiro cartão amarelo e foi suspenso, o que complica ainda mais a situação.
Os jogadores também expressaram descontentamento nas entrevistas pós-jogo, citando que a arbitragem “estragou o jogo”.
Historicamente, o Corinthians tem enviado ofícios à CBF, e este não será diferente.
O documento que será encaminhado conterá gravações do VAR e depoimentos detalhados.
Se a CBF aceitar a solicitação, pode abrir precedente para revisões futuras.
Em suma, o caso destaca a necessidade de transparência e consistência nas decisões arbitrárias.