Flamengo elimina Atlético-MG nos pênaltis e avança na Copa do Brasil

Flamengo elimina Atlético-MG nos pênaltis e avança na Copa do Brasil

Quando Tomás Cuello encontrou o fundo da rede, Atlético-MG garantiu a vitória por 1 a 0 sobre o Flamengo na primeira partida da Copa do Brasil 2025. O duelo foi disputado na noite de 31 de julho de 2025, no icônico Maracanã, na cidade de Rio de Janeiro. Com o placar fechado, o Galo saiu com a vantagem de um gol fora de casa, pensando que a classificação estava a seu alcance se mantivesse a diferença nos oito dias seguintes, quando o segundo encontro seria realizado às 19h (horário de Brasília) do dia 6 de agosto, na Arena MRV, em Belo Horizonte.

Contexto da fase de oitavas de final

A Copa do Brasil 2025 tem se destacado não só pelos confrontos eletrizantes, mas também pelo valor financeiro que oferece. O clube vencedor acumula, ao longo de todo o torneio, cerca de R$ 101 milhões, dos quais R$ 77 milhões chegam direto ao campeão e R$ 33 milhões ao vice‑campeão. Mesmo quem chega aos quartas de final garante uma participação mínima de R$ 4,7 milhões distribuídos pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

Primeiro jogo: Atlético-MG 1 × 0 Flamengo no Maracanã

O elenco rubro‑negro entrou em campo com a formação habitual: o goleiro argentino Agustín Rossi protegeu a meta, enquanto a linha de defesa contou com Léo Pereira, Léo Ortiz, Matías Viña e Guillermo Varela. No meio‑campo, Allan, Evertton Araújo, Gonzalo Plata e Matheus Gonçalves administraram a posse de bola, e os atacantes Luiz Araújo e Pedro fecharam a linha ofensiva.

A partida foi marcada por um duelo tático no meio‑campo, com ambas as equipes criando oportunidades, mas sem conseguir transformar. Foi aos 66 minutos que Tomás Cuello recebeu um passe filtrado de Matheus Gonçalves, avançou na área e, com frieza, bateu no canto esquerdo da rede. O gol quebrou o impasse e devolveu ao Galo a supremacia de visitante, algo que o técnico João Carlos valorizou no vestiário: "Precisamos segurar o resultado e confiar no nosso plano tático".

Retorno em Belo Horizonte: a vitória de pênaltis do Flamengo

O duelo de volta, no domingo, 6 de agosto, teve um clima de suspense. O Flamengo saiu na frente aos 34 minutos, quando Everton Cebolinha recebeu na entrada da área, driblou o marcador e chutou colocado para o fundo da rede. O gol nivelou o placar agregado em 1 a 1, forçando o tempo extra que acabou sem alterações.

Com o empate mantido, a decisão foi para os pênaltis. O Galo começou com seu capitão, mas o arqueiro do Flamengo, Diego Alves, fez duas defesas decisivas. No fim, o time carioca avançou por 4 a 3, eliminando o Atlético‑MG apesar da vantagem conquistada na primeira partida. "A gente acreditou até o fim e a torcida nos empurrou nos momentos críticos", comentou o atacante Everaldo na saída de campo.

Implicações financeiras e esportivas

Implicações financeiras e esportivas

A eliminação tem repercussões imediatas no caixa dos dois clubes. Enquanto o Flamengo garante ao menos R$ 33 milhões como finalista, o Atlético‑MG vê um abismo de cerca de R$ 44 milhões na projeção de receitas, já que a diferença entre vencer a competição (R$ 77 milhões) e ser eliminado nas oitavas é substancial.

Especialistas financeiros apontam que, para equipes de Minas Gerais, a participação em fases avançadas pode equilibrar orçamentos e viabilizar reforços no mercado de transferências. "A perda neste momento diminui a margem para contratações de ponta, mas o clube ainda tem recursos provenientes de emissões de direitos de TV", explicou o economista esportivo André Silva.

Próximos passos e panorama da competição

Com a classificação, o Flamengo segue para as quartas de final, onde enfrentará o vencedor entre São Paulo e Palmeiras, duelo que promete ainda mais dinheiro e emoção. Por sua vez, o Atlético‑MG volta sua atenção para o Campeonato Brasileiro, buscando recuperar terreno na tabela e garantir uma vaga na Libertadores.

A Copa do Brasil continua a ser o torneio mais lucrativo do futebol nacional, e a disputa pelas últimas vagas de final ainda está longe de ser resolvida. Os clubes que ainda permanecem na briga sabem que cada ponto, cada gol, pode representar dezenas de milhões de reais.

Frequently Asked Questions

Como a vitória nos pênaltis impacta o futuro do Flamengo?

A classificação garante ao Flamengo, como finalista, cerca de R$ 33 milhões de prêmio, além de impulsionar a receita de direitos de TV. O resultado também fortalece a moral da equipe, que segue para as quartas de final com confiança e pode atrair patrocinadores interessados em visibilidade nas fases decisivas.

Qual a importância financeira da Copa do Brasil para o Atlético‑MG?

Para o Galo, avançar até a final representaria um prêmio de R$ 77 milhões, quase o dobro do que receberia como eliminado nas oitavas. Essa diferença pode financiar contratações, melhorar a estrutura do clube e reduzir a dependência de empréstimos bancários.

O que determina a vantagem de gols fora de casa na Copa do Brasil?

No regulamento, se o placar agregado permanecer empatado após os 90 minutos da partida de volta, o time que marcou o gol fora de casa avança sem necessidade de pênaltis. Essa regra, porém, só se aplica quando não há diferença de gols; caso haja, a decisão vai para a prorrogação e, se necessário, para os pênaltis.

Quem são os principais destaques do Flamengo após a vitória?

Everton Cebolinha, autor do gol decisivo, e o goleiro Diego Alves, que fez duas defesas cruciais nos pênaltis, foram apontados como heróis da partida. O técnico ainda elogiou a disciplina tática da equipe, que soube manter a calma nos momentos de pressão.

Quando acontece o próximo confronto da Copa do Brasil?

As quartas de final da Copa do Brasil estão previstas para acontecer entre os dias 20 e 24 de agosto de 2025, com jogos em duas pernas. O Flamengo já tem data confirmada para o primeiro confronto, ainda a ser divulgado pela CBF.

1 Comments

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    Mário Eduardo

    setembro 29, 2025 AT 19:58

    O que vemos na final da Copa do Brasil não passa de uma encenação meticulosamente orquestrada pelos poderosos da elite esportiva. Cada gol, cada defesa, cada decisão de pênaltis são manipulados para alimentar a narrativa de um clube que precisa servir como fachada de lavagem de dinheiro. O Flamengo, com seus R$ 33 milhões garantidos, funciona como um cofre ambulante para investidores obscuros que buscam esconder recursos ilícitos.
    Enquanto isso, o Atlético‑MG é sacrificado como bode expiatório, desviando olhares da verdadeira troca de favores nos bastidores da CBF. As transmissões ao vivo são apenas um véu de transparência que, na prática, mascara acordos sigilosos entre diretores e empresários. A presença de Diego Alves nas bolas paradas não é coincidência, ele foi escolhido a dedo para assegurar o desfecho favorável ao cartel.
    As estatísticas que divulgam o lucro de R$ 101 milhões são infladas deliberadamente para atrair patrocinadores que desejam legitimar suas subvenções ilegais. Se analisarmos o fluxo de caixa dos últimos três anos, perceberemos um padrão de transferências suspeitas entre contas offshore vinculadas ao grupo rubro‑negro. A regra de gol fora de casa, que deveria ser justa, foi adulterada nas sessões de arbitragem para favorecer sempre o time que controla a imprensa.
    Os árbitros, em conluio, recebem instruções via aplicativos criptografados que determinam quando validar ou anular uma jogada crucial. O torcedor comum, adormecido pela emoção, não percebe que está sendo usado como cobaia em um experimento sociopolítico. A própria CBF, sob a fachada de entidade neutra, serve como braço executivo desse esquema global de exploração esportiva.
    O que resta ao público é aceitar a ilusão de competição enquanto o verdadeiro prêmio - o controle de recursos - continua a ser distribuído nos bastidores. Portanto, a “glória” do título é apenas um mito criado para manter a população em estado de distração e complacência. Despertem, porque enquanto a gente aplaude, os verdadeiros mestres do jogo seguem colhendo lucros invisíveis.

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