PSG volta ao topo da Ligue 1 com vitória por 3 a 0 sobre o Le Havre AC

PSG volta ao topo da Ligue 1 com vitória por 3 a 0 sobre o Le Havre AC

Depois de três empates seguidos que colocaram sua liderança em xeque, o Paris Saint-Germain voltou com força total ao topo da Ligue 1 com uma vitória esmagadora por 3 a 0 sobre o Le Havre AC no Parc des Princes, em Paris, na noite de sábado, 22 de novembro de 2025. O gol de abertura veio aos 29 minutos, com o meio-campista sul-coreano Lee Kang-in, e a partida virou um espetáculo de controle e precisão. O time de Luis Enrique não deu chances ao adversário — e, por fim, fechou o placar com um gol de Bradley Barcola aos 87 minutos, quase como um adeus ao esforço do Le Havre. A vitória, confirmada por ogol.com.br e pelo portal OneFootball, foi a segunda consecutiva do PSG após um período de incertezas. E isso muda tudo.

Um time que precisava vencer — e venceu com estilo

Antes deste jogo, o PSG vivia uma crise de confiança. Três empates seguidos, incluindo um contra o Reims e outro contra o Lille, deixaram os torcedores inquietos e a imprensa questionando se a equipe ainda tinha fome de título. O técnico Luis Enrique, que assumiu o cargo em 2023, vinha sendo pressionado por sua postura tática, considerada por alguns como excessivamente conservadora. Mas neste sábado, tudo mudou. O time entrou em campo com a intensidade de quem sabe que não pode mais errar. O meio-campo, com João Neves e Marco Asensio, dominou o centro do campo desde o primeiro minuto. O Le Havre, que chegou a ter 48% de posse de bola, não conseguiu criar chances reais. Apenas uma tentativa de Sumare aos 424 segundos da transmissão da beIN SPORTS USA chegou perto do gol de Presnel Kimpembe. O goleiro Tiao fez uma defesa extraordinária naquele momento — mas foi o único brilho do time visitante.

Quando João Neves aproveitou uma bola solta aos 65 minutos, o estádio explodiu. O jogador português, de 20 anos, já era visto como o futuro da equipe, mas esta foi sua primeira atuação decisiva em Ligue 1. Ele não apenas marcou — ele assumiu o jogo. E quando Barcola, que vinha sem gols desde setembro, finalizou com o direito após um cruzamento de Kavaratellia, o Parc des Princes cantou como se fosse um título já conquistado. O treinador Luis Enrique, com os braços cruzados, apenas acenou com a cabeça. Não precisava comemorar. O que ele queria era controle.

Um estádio que respira história

O Parc des Princes, com sua capacidade de 47.929 espectadores, voltou a ser um verdadeiro ninho de leões. A torcida, que havia se mostrado silenciosa nas últimas partidas, gritou desde o primeiro chute. Crianças com camisas de Neymar e Mbappé, veteranos que lembram da era Zlatan, e jovens que viram o PSG crescer nos últimos anos — todos se uniram. A atmosfera era de redenção. E não foi à toa. O estádio, localizado na Route de la Plaine, em Paris, é mais do que um campo: é um símbolo da identidade do clube desde 1974. Nenhuma vitória aqui é apenas um resultado — é uma declaração.

A Fédération Française de Football (FFF), com sede em Neuilly-sur-Seine, mantém a estrutura da liga, mas é nos gramados como este que os campeonatos se decidem. O PSG, com 28 pontos após 13 rodadas, voltou à liderança com um saldo de gols superior ao do Lens, que caiu para o segundo lugar. O Le Havre, por sua vez, segue na 14ª posição, com apenas 12 pontos, e agora enfrenta um caminho ainda mais difícil para evitar o rebaixamento.

Barcola de volta — e o que isso significa

A grande surpresa da noite não foi o placar, mas o retorno de Bradley Barcola. O jovem francês, de 22 anos, tinha passado sete jogos sem marcar — um período de dúvidas para um jogador que prometia ser o sucessor de Mbappé. Mas na segunda metade, ele foi implacável. O comentarista da beIN SPORTS USA disse, aos 844 segundos: “Como se houvesse alguma dúvida sobre os dois gols da segunda etapa.” E não estava errado. Barcola não só marcou — ele assumiu a responsabilidade. Seu movimento antes do gol final foi uma aula de timing, espaço e coragem. Para o PSG, isso é crucial. Com Mbappé em negociação e Neymar ainda recuperando-se de lesões, o time precisa de mais opções de ataque. Barcola pode ser a resposta.

O que vem a seguir

O próximo desafio do PSG será na 14ª rodada, prevista para o fim de semana de 29 a 30 de novembro de 2025. A equipe ainda não sabe quem será o adversário, mas o caminho é claro: manter a consistência. O time já venceu seus últimos dois jogos em casa — e agora precisa fazer o mesmo fora. A pressão aumenta, mas também a confiança. O PSG não está mais apenas tentando voltar ao topo — está tentando se manter lá.

Contexto histórico: o PSG e a busca pela constância

Desde a chegada dos fundos do Catar em 2011, o PSG foi construído para vencer a Ligue 1 — e venceu, com 12 títulos nos últimos 14 anos. Mas a verdade é que, mesmo com os melhores jogadores do mundo, o clube ainda luta para conquistar a Champions League. Por isso, cada ponto na liga nacional ganha peso. Neste ano, com a concorrência do Lens, do Monaco e até do Olympique de Marseille, o campeonato está mais aberto do que nunca. E o PSG, que já foi campeão em 2024, não pode permitir que a liderança se esvaia. Esta vitória por 3 a 0 não é só um resultado — é um sinal de que o time ainda tem fome.

Frequently Asked Questions

Como o PSG voltou à liderança da Ligue 1 após três empates?

Após três empates consecutivos, o Paris Saint-Germain venceu o Le Havre AC por 3 a 0 em casa, conquistando três pontos cruciais e superando o Lens no topo da tabela. Com 28 pontos em 13 rodadas, o PSG tem saldo de gols superior (35 a 29), o que garantiu a volta à liderança. A vitória encerrou um período de instabilidade e reforçou a confiança da equipe para a reta final da temporada.

Quem marcou os gols na vitória do PSG sobre o Le Havre?

Os gols foram marcados por Lee Kang-in (29'), João Neves (65') e Bradley Barcola (87'). O sul-coreano abriu o placar com um chute de fora da área, o português João Neves aproveitou uma bola solta no meio-campo para ampliar, e Barcola fechou o jogo com um finalização precisa após um cruzamento. Todos os gols vieram em momentos decisivos, sem dar chance ao Le Havre de reagir.

Por que a vitória foi tão importante para Bradley Barcola?

Barcola vinha de sete jogos sem marcar, o que gerou críticas e dúvidas sobre seu papel no time. Com dois gols na segunda metade — incluindo o definitivo aos 87 minutos — ele não só recuperou a confiança da torcida, como também se tornou uma opção viável para o ataque do PSG, especialmente com Mbappé em negociação e Neymar ainda recuperando-se. Seu desempenho pode ser decisivo na disputa pelo título.

Qual é o próximo desafio do Paris Saint-Germain?

O PSG enfrentará seu 14º jogo da Ligue 1 no fim de semana de 29 a 30 de novembro de 2025. A equipe ainda não sabe o adversário, mas a pressão será grande: manter a liderança exige vitórias fora de casa. O time terá que mostrar consistência, já que o Lens e o Monaco não devem recuar. A próxima partida será um teste real de maturidade da equipe.

O Parc des Princes ainda é um lar forte para o PSG?

Sim. O Parc des Princes, com 47.929 lugares, é o berço do PSG desde 1974. Nesta vitória, a torcida voltou a gritar com força, criando uma atmosfera intimidadora para os visitantes. Nos últimos cinco jogos em casa, o PSG venceu quatro e empatou um — e a média de gols por jogo foi de 2,8. O estádio continua sendo um diferencial tático e emocional.

O Le Havre AC ainda tem chances de evitar o rebaixamento?

É difícil. O Le Havre está em 14º lugar com apenas 12 pontos em 13 jogos, a 10 pontos do 12º colocado. Com apenas dois jogos fora de casa nos próximos 30 dias, e enfrentando times como o PSG, o Lyon e o Marseille, o time precisa de uma reviravolta quase milagrosa. A defesa, que sofreu três gols sem resposta, precisa de reforços urgentes, ou o rebaixamento pode se tornar realidade antes da virada do ano.