Acidentes aéreos ainda despertam medo, mas saber como eles acontecem e o que pode ser feito para reduzir riscos ajuda a viajar com mais tranquilidade. Nesta página você vai descobrir as principais causas desses incidentes, medidas de segurança que já existem e passos práticos caso você se veja numa situação de emergência.
Nem todo acidente aéreo tem a ver com falha mecânica. Falhas humanas, como erro de piloto ou controle de tráfego, ainda são responsáveis por boa parte dos incidentes. Outros fatores incluem condições climáticas adversas – forte vento, granizo ou neblina – que podem comprometer a visibilidade e a estabilidade da aeronave. Problemas de manutenção também entram na conta; peças desgastadas ou inspeções incompletas aumentam o risco. Por fim, atos de sabotagem ou interferência externa são raros, mas já aconteceram.
Se o avião sofrer um incidente, a primeira atitude é manter a calma. Ouvir as instruções da tripulação costuma ser crucial; eles sabem como usar as saídas de emergência e quando puxar as alavancas de expulsão. Quando a porta abrir, siga em direção à saída mais próxima, ajudando quem precisa, especialmente crianças e idosos. Se houver fogo, abra a janela se puder e use o pano para cobrir a boca e o nariz, evitando a inalação de fumaça. Depois de sair, afaste-se da aeronave e procure ajuda médica imediatamente, mesmo que pareça que nada está gravemente machucado.
Além das ações imediatas, alguns cuidados ajudam a diminuir o risco antes mesmo de embarcar. Verifique se a companhia aérea tem histórico de segurança sólido e procure voos que não estejam programados para atravessar áreas de turbulência forte. No check‑in, preste atenção à condição geral da aeronave; placas de inspeção recentementes feitas são um bom sinal. Se você tem medo de voar, converse com o piloto ou com a tripulação antes da partida – eles costumam explicar os procedimentos de segurança e isso pode aliviar a ansiedade.
Para quem deseja ficar ainda mais preparado, inscrever-se em cursos de primeiros socorros e aprender técnicas básicas de evacuação pode fazer diferença. Saber como estancar sangramentos, reconhecer sinais de choque e realizar respiração boca a boca pode salvar vidas enquanto a equipe de resgate chega. Alguns aeroportos oferecem demonstrações de segurança antes do embarque; participar dessas sessões vale o tempo investido.
Em resumo, acidentes aéreos são raros, mas estar informado faz toda a diferença. Conhecer as causas mais frequentes, seguir as instruções da tripulação e ter noções básicas de primeiros socorros aumentam suas chances de sair ileso. Viajar com consciência e preparo traz mais tranquilidade e permite aproveitar o voo sem medo exagerado.
O avião da Voepass, modelo turbo-hélice ATR, que caiu em Vinhedo, São Paulo, no início de agosto, resultando na morte de 62 pessoas, não fez chamadas de emergência mesmo com os pilotos percebendo gelo nas asas. A investigação do acidente segue em andamento com o Cenipa analisando as caixas-pretas do avião para um relatório detalhado.