Quando a gente pensa em "desabrigado", costuma imaginar alguém na rua, sem teto e sem apoio. A verdade é que o número de pessoas nessa condição vem crescendo nos últimos anos, e isso afeta cidades grandes e pequenas. Mas por que tantas pessoas acabam sem moradia? E o que a gente pode fazer para ajudar?
Não tem uma explicação única. Primeiro, o aumento do custo de aluguel e da compra de imóveis deixa muita gente apertada. Quando o salário não acompanha a alta dos preços, a família pode perder a casa.
Segundo, a falta de políticas públicas eficazes. Muitos municípios ainda não têm programas de moradia acessível ou de requalificação de imóveis vazios. Quando um imóvel fica vazio por muito tempo, ele poderia ser usado para quem precisa, mas fica parado.
Terceiro, crises econômicas e desemprego. Quando o trabalho some, a renda também some, e a pessoa fica sem condições de pagar contas essenciais. A pandemia mostrou como isso pode acontecer súbita e inesperadamente.
Você não precisa ser um político para fazer a diferença. Existem várias maneiras práticas de ajudar:
Além disso, ficar atento a sinais de vulnerabilidade na vizinhança – como vizinhos que são expulsos da casa ou que vivem em condições precárias – pode permitir uma intervenção precoce.
É importante lembrar que o problema não tem solução mágica. É preciso combinar ajuda imediata (como comida e abrigo temporário) com estratégias de longo prazo (programas de renda mínima, regularização fundiária e acesso à saúde).
Se você quer se envolver, procure instituições locais, converse com assistentes sociais e descubra quais são as necessidades específicas da sua comunidade. Cada gesto conta, e a soma de pequenas ações cria um impacto grande.
Chegou a hora de transformar empatia em ação. A realidade dos desabrigados pode mudar, mas depende da nossa vontade de fazer acontecer.
A cidade de Peruíbe, no litoral de São Paulo, enfrenta uma grave situação após chuvas intensas provocarem enchentes e forçarem a evacuação de centenas de moradores. Com bairros inteiros alagados, o município declarou estado de emergência para coordenar os esforços de resgate e prestar assistência às famílias desabrigadas. As autoridades municipais e estaduais trabalham incessantemente para minimizar os danos e restabelecer a normalidade.