O futebol feminino está ganhando força no Brasil. Cada vez mais jogos chegam à TV, patrocinadores aparecem e as jogadoras têm voz. Se você acompanha a cena, já percebeu que as manchetes mudaram: de poucos coberturas para análises detalhadas de partidas, transferências e investimentos.
Esse crescimento não aconteceu do dia para a noite. Foi o resultado de campanhas, leis de incentivo e do esforço das próprias atletas. Hoje, clubes de grande porte criam seleções sub‑20, academias oferecem treinamento especializado e o público vai aos estádios em número recorde.
Nas últimas semanas, a Lei de Incentivo ao Esporte foi destaque. Ela permite que pessoas físicas e jurídicas destinem parte do Imposto de Renda a projetos esportivos, incluindo o feminino. Essa ferramenta tem ajudado clubes a montar programas de base, organizar torneios regionais e bancar despesas com viagens.
Além disso, a Série A do Brasileiro Feminino tem atraído olhares internacionais. Times como Corinthians, Santos e Palmeiras já conquistaram títulos e agora estão investindo em contratações de jogadoras estrangeiras. Os jogos têm sido transmitidos ao vivo por plataformas de streaming, facilitando o acesso ao público em todo o país.
Outro ponto quente são as classificações para a Copa do Mundo Feminina. A seleção brasileira, liderada por Marta, tem aumentado sua pontuação nas eliminatórias e promete boa participação nos próximos torneios. Cada vitória gera mais atenção da mídia e abre portas para patrocínios maiores.
Se você quer contribuir, a primeira ação prática é destinar parte do seu Imposto de Renda a projetos de futebol feminino. Procure a lista de projetos aprovados no portal da Secretaria de Esportes e faça a doação na hora da declaração.
Outra forma simples é torcer e comprar ingressos. Mesmo que o estádio esteja meio vazio, a presença do público ajuda a melhorar a arrecadação e comprovar o interesse das marcas. Muitas vezes, clubes oferecem descontos para estudantes e famílias, o que vale a pena aproveitar.
Empresas podem patrocinar times ou eventos locais. O investimento pode ser em forma de equipamentos, uniformes ou apoio logístico. Os benefícios são duplos: a marca ganha visibilidade e o esporte recebe recursos vitais. Não precisa ser um grande conglomerado; pequenas empresas também podem entrar em parcerias regionais.
Finalmente, espalhe a palavra nas redes sociais. Compartilhar vídeos de lances, entrevistas ou resultados de partidas ajuda a criar um buzz que atrai mais interesse. Quanto mais gente vê, mais chances o futebol feminino tem de crescer de forma sustentável.
Em resumo, o futebol feminino está numa fase de expansão. As notícias recentes mostram apoio institucional, jogos de qualidade e oportunidades de investimento. Seja torcedor, doador ou patrocinador, há um papel para cada um nessa jornada. Agora é a hora de ligar o som, vestir a camisa e acompanhar o próximo gol.
O Santos foi eliminado da Libertadores Feminina após empatar sem gols contra o Boca Juniors nas quartas de final. A saída prematura destaca a competitividade do torneio. As Sereias da Vila, como é conhecido o time feminino do Santos, enfrentaram um desafio árduo, mas não conseguiram avançar na competição internacional.