Influenza: o que é, como evitar e o que fazer se pegar

A influenza, popularmente chamada de gripe, é uma infecção respiratória causada por vírus que circulam o ano todo, mas se intensificam no inverno. Diferente de um resfriado leve, ela costuma trazer febre alta, dores fortes no corpo e cansaço que dura dias. Entender os sinais logo no início ajuda a reduzir complicações e a proteger quem está ao seu redor.

Sintomas mais comuns e quando se preocupar

Os sinais típicos da influenza incluem febre acima de 38°C, calafrios, dor de cabeça, dor muscular, tosse seca e sensação de fraqueza. Se a febre durar mais de três dias, aparecer falta de ar ou dor no peito, é hora de procurar um médico. Pessoas idosas, gestantes, crianças pequenas e quem tem doenças crônicas têm risco maior de complicações, então ficar de olho nesses casos é essencial.

Prevenção prática: vacina e hábitos do dia a dia

A forma mais eficaz de se proteger é tomar a vacina antigripal todos os anos. A campanha costuma começar em março e vai até o outono; não espere ficar doente para se vacinar. Além da vacina, medidas simples ajudam muito: lavar as mãos com água e sabão por pelo menos 20 segundos, usar álcool gel quando não houver água, evitar tocar o rosto e cobrir a boca ao tossir ou espirrar. Se alguém da casa já estiver gripado, mantenha o ambiente arejado e, se possível, separe um quarto para o enfermo.

Quando a gripe bater, o tratamento principal é o repouso e a hidratação. Beber água, chás e sucos ajuda a controlar a febre e a soltar as secreções. Analgésicos como paracetamol ou dipirona aliviam a dor e reduzem a febre, mas sempre siga as instruções da bula ou do profissional de saúde. Antivirais, como o oseltamivir, podem ser indicados para casos mais graves ou para quem tem fatores de risco, mas precisam ser iniciados nas primeiras 48 horas do sintoma.

É comum confundir influenza com um resfriado simples, mas a diferença está na intensidade e na rapidez com que os sintomas aparecem. Se a tosse é produtiva (gerando muco) e a congestão nasal predomina, pode ser um resfriado. Já a gripe costuma causar febre alta de início súbito e dores corporais difusas. Essa diferenciação ajuda a escolher o tratamento correto.

Para quem trabalha fora ou tem filhos na escola, a estratégia de ficar em casa ao primeiro sinal de febre evita a propagação da doença. Muitas empresas permitem afastamento por alguns dias sem prejuízo, então não hesite em usar esse direito. Lembre‑se de informar colegas e professores sobre a situação para que eles também adotem medidas preventivas.

Em resumo, a influenza pode ser desconfortável, mas com vacina em dia, higiene constante e atenção aos sintomas, dá para minimizar o impacto na saúde e no cotidiano. Se aparecer febre alta, dores fortes ou dificuldade para respirar, procure atendimento médico rapidamente. Cuide de você e dos que estão ao seu redor – a prevenção começa com atitudes simples, mas efetivas.