Marielle Franco – quem foi e por que sua história ainda importa

Marielle Franco nasceu em 1979 no Rio de Janeiro e, desde jovem, já mostrava preocupação com a realidade da sua comunidade. Formada em sociologia, ela entrou na política para dar voz a quem não tem voz, lutando contra violência, racismo e desigualdade.

Em 2016, Marielle foi eleita vereadora da cidade, representando o bairro da Maré. Seu trabalho ganhou destaque ao denunciar abusos da polícia, defender moradia digna e promover políticas de inclusão para mulheres negras e LGBTs.

Infelizmente, em 14 de março de 2018, Marielle foi assassinada a tiros. O crime gerou comoção nacional e internacional, colocando o Brasil sob os holofotes. O caso ainda tem dúvidas e questionamentos, mas a força da sua mensagem continua viva.

A trajetória de Marielle Franco

Antes de entrar na câmara municipal, Marielle já atuava como consultora da ONG “Instituto de Políticas do Amazonas”, ajudando a mapear violência policial. Ela também fundou o coletivo “Maré 5”, que trabalha por direitos humanos na região onde cresceu.

Como vereadora, ela apresentou projetos importantes: lei que ampliou a segurança nas escolas, programa de apoio a vítimas de violência doméstica e proposta de orçamento participativo para bairros vulneráveis. Cada iniciativa mostrava que era possível mudar a realidade com política de perto da gente.

Marielle também ganhou reconhecimento fora do Brasil. Ela foi convidada para eventos da ONU, recebeu prêmios por sua coragem e inspirou milhares de jovens ativistas que hoje seguem seu exemplo nos corredores do poder.

Como manter viva a memória de Marielle

Hoje, a memória de Marielle vive em projetos de educação, arte e política. Escolas incluem seu caso nos debates sobre direitos humanos, e artistas criam músicas, filmes e grafites que contam sua história. Se você quer contribuir, pode apoiar ONGs que trabalham nas áreas que ela defendia, como moradia digna e combate à violência policial.

Participar de debates públicos, assinar petições por justiça e cobrar investigações transparentes são formas práticas de honrar seu legado. Cada vez que alguém fala sobre a importância de políticas públicas que respeitam a diversidade, o nome de Marielle aparece como referência.

Além disso, celebrar datas como o Dia da Mulher Negra (25 de julho) ou o aniversário de seu falecimento pode ser um momento de reflexão. Organizar rodas de conversa, ler suas falas e divulgar seu trabalho nas redes sociais ajuda a manter a discussão viva.

Marielle Franco nos mostrou que a política pode ser ferramenta de transformação quando está ao lado da gente. Continuar sua luta é responsabilidade de todos que acreditam em um Brasil mais justo. Quando você apoia causas que ela defendia, está seguindo seu caminho e garantindo que sua memória nunca se apague.

Ronnie Lessa é Transferido para Penitenciária de Tremembé: Entenda a Polêmica
21
jun

O assassino confesso de Marielle Franco, Ronnie Lessa, foi transferido para a Penitenciária de Tremembé em SP. A decisão, autorizada pelo STF, gerou polêmica por questões de segurança e adequação da unidade para receber Lessa.