Quando o nome Collor de Mello aparece, a maioria das pessoas lembra imediatamente o turbulento período de 1990 a 1992. Mas quem realmente foi Fernando Collor, o que marcou sua gestão e como ele ainda influencia a política atual? Vamos conversar sobre isso de forma simples e direta.
Antes de virar presidente, Collor era empresário de sucesso e governador de Alagoas. Sua campanha para o cargo mais alto do país foi baseada em promessas de modernização, combate à inflação e abertura da economia. Em 1990, ele venceu a disputa e, com apenas 40 anos, se tornou o mais jovem presidente da história do Brasil.
Logo nos primeiros meses, Collor lançou o Plano Collor, que congelou preços, salários e contas bancárias. A medida gerou protestos, mas também trouxe alguma estabilidade ao enfrentar a hiperinflação que corroía o poder de compra da população.
Em 1992, denúncias de corrupção envolvendo a família do presidente ganharam força. O então senador Paulo Brossard esteve à frente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigou o caso. As gravações de um celular, conhecidas como “casete do TCM”, mostraram conversas suspeitas entre Collor e seu assessor, Paulo Macedo.
O clamor popular foi tão grande que milhões foram às ruas exigindo a saída do líder. O Congresso respondeu com o processo de impeachment. Em 29 de dezembro de 1992, Collor se afastou do cargo; o vice‑presidente Itamar Franco assumiu e acabou sendo vacinado pela própria sequência de eleições.
Mesmo fora do poder, Collor continuou atuando na política. Foi eleito senador por Alagoas em 2006 e, depois, deputado federal. Sua presença ainda gera debates: críticos apontam sua trajetória como exemplo de impunidade, enquanto apoiadores defendem que ele cumpriu sua parte ao abrir a economia.
Hoje, Collor de Mello é lembrado tanto pelos avanços econômicos pontuais quanto pelos escândalos que marcaram sua passagem. Seu nome acabou se tornando sinônimo de controvérsia na história política brasileira.
Se você acompanhou os eventos ao vivo ou descobriu tudo isso agora, o importante é entender como essas decisões moldaram a realidade que vivemos. A história de Collor serve de alerta e também de aprendizado para quem acompanha a política.
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O ministro Alexandre de Moraes, do STF, ordenou a prisão imediata do ex-presidente Collor após condenação por corrupção ligada à Lava Jato. Collor foi sentenciado a mais de oito anos por receber propina em contratos da Petrobras. A defesa demonstrou surpresa, mas vai cumprir a decisão, que será avaliada pelo Supremo.